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redes sociais, neste sábado (dia 26 de outubro de 2024), o DOCUMENTÁRIO DE
CURT...
Rumbo a Quito: el programa anuncia las personas seleccionadas en la
Convocatoria de Movilidad IberCultura Viva
.
O programa IberCultura Viva informa a...
Neste sábado, 25 de abril/2015, às 21:00h, ao lado da Compesa em Tracunhaém teremos as seguintes atrações: Coco de Roda Panela de Barro e a participação especial do COCO DE RODA RAIO DE LUZ de Lagoa de Itaenga.
Apoio Cultural: Ponto de Cultura Andaluza, Edmilson Cirandeiro, Deda do Bar, Fernanda Cristina, Prefeitura Municipal de Tracunhaém e Gilson Xavier Produções Culturais.
Realização: Coco de Roda Panela de Barro de Tracunhaém
A Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), Ivana Bentes, participará na quinta-feira (16/04/2015) – das 14 às 17h – de uma videoconferência, em Recife, que será transmitida para as demais capitais dos Estados do Nordeste. Promovida pela Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC), em parceria com a Representação Regional Bahia e Sergipe (BA-SE/MinC) e a SCDC, a ação tem como objetivo apresentar a Lei Cultura Viva e as diretrizes da Secretaria. O evento acontecerá nas salas do Banco do Nordeste (BNB) das capitais da Região do Nordeste. O Coordenador Técnico do Ponto de Cultura Andaluza em Tracunhaém/PE "GILSON XAVIER" foi inscrito para participar da videoconferência sobre a Lei Cultura Viva.
Nos próximos dias a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC) publicará, de forma didática, uma série de informações a respeito da Instrução Normativa que regulamenta a lei #CulturaViva. Fique atento à página Cidadania e Diversidade para saber mais sobre a Política Nacional de Cultura Viva. FONTE: https://www.facebook.com/cidadaniaediversidade/photos/a.220084158115001.43757.217242761732474/708326949290717/?type=1&theater
Esta quarta-feria
(08/04/2015) foi um dia histórico para os representantes dos muitos segmentos da
diversidade cultural brasileira. Com a regulamentação da Lei Cultura Viva,
construída com ampla participação popular, entra em vigor a Política Nacional de
Cultura Viva (PNCV), voltada a estimular e fortalecer uma rede de gestão
cultural com base nos Pontos e Pontões de Cultura, um dos projetos de maior
capilaridade e visibilidade do Ministério da Cultura (MinC).
Representantes
de vários segmentos da cultura brasileira, juntamente com o ministro Juca
Ferreira e autoridades, comemoram a regulamentação da Lei Cultura Viva. (Fotos:
Christian Braga/Janine Moraes)
Em cerimônia
realizada nesta tarde na Funarte, em Brasília, com presença maciça de artistas,
gestores e fazedores de cultura, o ministro Juca Ferreira, bastante emocionado,
comemorou a entrada em vigor da nova lei.
"Esta legislação traz uma
ferramenta muito importante, que é autodeclaração. Agora, qualquer manifestação
cultural com mais de dois anos de atividade poderá se declarar Ponto de
Cultura", afirmou. "Existem mais de 100 mil grupos culturais no Brasil, dos mais
diversos segmentos, e o Estado tem obrigação de se relacionar com eles, de
disponibilizar recursos para que esses grupos cresçam e aumentem seu raio de
ação".
Juca Ferreira enfatizou que a Lei Cultura Viva valoriza a
diversidade cultural que existe no país. "Queremos uma pátria de iguais, mas
respeitando as diferenças de cada um. Para que se tenha direitos iguais não é
preciso homogeneizar culturalmente a população", observou. "A cultura é muito
complexa em suas manifestações. A política pública não pode fazer opção por A, B
ou C. Tem de ir dos Pontos de Cultura à ópera".
O ministro ressaltou,
ainda, a necessidade de investimentos na economia da cultura. "É uma economia de
alto valor agregado, inclusiva e já representa 6% do PIB (Produto Interno Bruto)
brasileiro. Pode ajudar a alavancar um novo ciclo de desenvolvimento para o país
que não seja tão dependente de commodities agrícolas e minerais".
A
ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da
Presidência da República, Nilma Gomes, citou o lema da atual gestão do governo
federal – Brasil, Pátria Educadora – e destacou que os movimentos culturais são
educadores por excelência. "Precisamos cuidar da nossa pátria educadora,
trazendo o nosso tom na luta pela garantia de direitos culturais e dos demais
direitos".
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou
ser uma "honra" participar do lançamento da nova legislação. "É um marco
histórico para a cultura brasileira. A Lei Cultura Viva deriva de uma construção
coletiva, de muitas mãos, inclusive a minha", destacou. Rollemberg foi o relator
da lei no Senado Federal.
A secretária da Cidadania e da Diversidade
Cultural do MinC, Ivana Bentes, afirmou que é "uma grande alegria" celebrar a
regulamentação da Lei Cultura Viva. "Essa legislação transforma em política
pública um dos projetos mais ousados do país, que são os Pontos de Cultura",
destacou. "A lei vem qualificar a relação de inúmeros fazedores de cultura do
país com o Estado. Creio que a simplificação de procedimentos trazida por ela
pode inspirar uma mudança na cultura jurídica brasileira que se faz muito
necessária".
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), autora do
projeto da Lei Cultura Viva, destacou que a nova legislação tem "importância
estratégica" para a transformação da sociedade por meio da cultura. "Com a lei,
o manto da diversidade brasileira será respeitado. Vamos substituir as carências
pelas potências, enfatizando o protagonismo do povo", afirmou.
Jandira
ressaltou que, em parceria com outros parlamentares, está empenhada na aprovação
de mais pautas da área cultural, como o Programa Nacional de Fomento e Incentivo
à Cultura (Procultura), que substituirá a Lei Rouanet, e a PEC 421, que destina,
com vínculo constitucional, 2% do Orçamento da União para a cultura.
Mãe
Beth de Oxum, representando a sociedade civil, enfatizou a importância dos
fazedores de cultura para o avanço da Lei Cultura Viva. "A lei só vai dar conta
se a sociedade, os Pontos de Cultura, partirem para cima e fazerem disso sua
grande bandeira", afirmou.
Também participaram da cerimônia o
ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto,
o secretário-executivo do Ministério da Cultura, João Brant, o secretário
nacional de Juventude, Gabriel Medina, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), os
deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP), Rubens Ottoni (PT-GO), Marcelo
Matos (PDT-RJ), Luciana Santos (PCdoB), Maria do Rosário (PT-RS) e Alice
Portugal (PCdoB-BA) e o deputado distrital Joe Valle (PDT), entre outras
autoridades. Sobre a Política Nacional de Cultura Viva
(PNCV)
A PNCV foi instituída pela Lei Cultura Viva (13.018/14),
sancionada em julho de 2014, após três anos de tramitação no Congresso Nacional.
A regulamentação da lei foi feita com ampla participação social. Foi realizada
consulta pública e criado um Grupo de Trabalho específico para debater o
assunto
A política tem como públicos prioritários mestres da cultura
popular, crianças, adolescentes, jovens, idosos, povos indígenas e quilombolas,
comunidades tradicionais de matriz africana, ciganos, população LGBT, minorias
étnicas, pessoas com deficiência e pessoas ou grupos vítimas de violência, entre
outros.
Uma das principais inovações estabelecidas pela Política Nacional
de Cultura Viva é a autodeclaração. Artistas, coletivos e instituições poderão,
por meio de uma certificação simplificada, se autodeclarar Ponto de Cultura,
passando a fazer parte do Cadastro Nacional dos Pontos e Pontões de Cultura. O
processo não dá direito ao recebimento de recursos.
Outra novidade é o
Termo de Compromisso Cultural (TCC), que substituirá o convênio na parceria
entre o Estado e os Pontos e Pontões de Cultura que recebem recursos. É um
instrumento mais simplificado e adequado à realidade dos agentes culturais,
garantindo mais facilidade na prestação de contas, que ficará mais ligada à
eficiência do trabalho e ao cumprimento do objeto.